segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Educação: reprovada

Lya Luft

Há quem diga que sou otimista demais. Há quem diga que sou pessimista. Talvez eu tente apenas ser uma pessoa observadora habitante deste planeta, deste país. Uma colunista com temas repetidos, ah, sim, os que me impactam mais, os que me preocupam mais, às vezes os que me encantam particularmente. Uma das grandes preocupações de qualquer ser pensante por aqui é a educação. Fala-se muito, grita-se muito, escreve-se, haja teorias e reclamações. Ação? Muito pouca, que eu perceba. Os males foram-se acumulando de tal jeito que é difícil reorganizar o caos.

Há coisa de trinta anos, eu ainda professora universitária, recebíamos as primeiras levas de alunos saídos de escolas enfraquecidas pelas providências negativas: tiraram um ano de estudo da meninada, tiraram latim, tiraram francês, foram tirando a seriedade, o trabalho: era a moda do “aprender brincando”. Nada de esforço, punição nem pensar, portanto recompensas perderam o sentido. Contaram-me recentemente que em muitas escolas não se deve mais falar em “reprovação, reprovado”, pois isso pode traumatizar o aluno, marcá-lo desfavoravelmente. Então, por que estudar, por que lutar, por que tentar?

De todos os modos facilitamos a vida dos estudantes, deixando-os cada vez mais despreparados para a vida e o mercado de trabalho. Empresas reclamam da dificuldade de encontrar mão de obra qualificada, médicos e advogados quase não sabem escrever, alunos de universidades têm problemas para articular o pensamento, para argumentar, para escrever o que pensam. São, de certa forma, analfabetos. Aliás, o analfabetismo devasta este país. Não é alfabetizado quem sabe assinar o nome, mas quem o sabe assinar embaixo de um texto que leu e entendeu. Portanto, a porcentagem de alfabetizados é incrivelmente baixa.

Agora sai na imprensa um relatório alarmante. Metade das crianças brasileiras na terceira série do elementar não sabe ler nem escrever. Não entende para o que serve a pontuação num texto. Não sabe ler horas e minutos num relógio, não sabe que centímetro é uma medida de comprimento. Quase a metade dos mais adiantados escreve mal, lê mal, quase 60% têm dificuldades graves com números. Grande contingente de jovens chega às universidades sem saber redigir um texto simples, pois não sabem pensar, muito menos expressar-se por escrito. Parafraseando um especialista, estamos produzindo estudantes analfabetos.

Naturalmente, a boa ou razoável escolarização é muito maior em escolas particulares: professores menos mal pagos, instalações melhores, algum livro na biblioteca, crianças mais bem alimentadas e saudáveis – pois o estado não cumpre o seu papel de garantir a todo cidadão (especialmente a criança) a necessária condição de saúde, moradia e alimentação.

Faxinar a miséria, louvável desejo da nossa presidenta, é essencial para nossa dignidade. Faxinar a ignorância – que é uma outra forma de miséria – exigiria que nos orçamentos da União e dos estados a educação, como a saúde, tivesse uma posição privilegiada. Não há dinheiro, dizem. Mas políticos aumentam seus salários de maneira vergonhosa, a coisa pública gasta nem se sabe direito onde, enquanto preparamos gerações de ignorantes, criados sem limites, nada lhes é exigido, devem aprender brincando. Não lhes impuseram a mais elementar disciplina, como se não soubéssemos que escola, família, a vida sobretudo, se constroem em parte de erro e acerto, e esforço. Mas, se não podemos reprovar os alunos, se não temos mesas e cadeiras confortáveis e teto sólido sobre nossa cabeça nas salas de aula, como exigir aplicação, esforço, disciplina e limites, para o natural crescimento de cada um?

Cansei de falas grandiloquentes sobre educação, enquanto não se faz quase nada. Falar já gastou, já cansou, já desiludiu, já perdeu a graça. Precisamos de atos e fatos, orçamentos em que educação e saúde (para poder ir a escola, prestar atenção, estudar, render e crescer) tenham um peso considerável: fora isso, não haverá solução. A educação brasileira continuará, como agora, escandalosamente reprovada.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Piauí tem duas escolas no 'top 10' do Enem 2010

 

Instituto Dom Barreto tem a segunda melhor nota de todo o país.
Educandário Santa Maria conquistou a sétima posição no ranking geral.

Ana Carolina Moreno e Vanessa Fajardo Do G1, em São Paulo
Alunas do Instituto Dom Barreto estudam na biblioteca (Foto: Divulgação)Alunas estudam na biblioteca: escola particular não tem fins lucrativos (Foto: Divulgação)
O colégio Instituto Dom Barreto, de Teresina (PI), obteve a segunda melhor média entre todas as escolas do país no Enem 2010. Com 754,13 pontos, o Instituto Dom Barreto ficou atrás do Colégio São Bento, do Rio de Janeiro. Outra escola do Piauí, a Educandário Santa Maria Goretti, com média de 726,42 pontos, aparece como a oitava melhor colocada no país.
Em 2006, o Dom Barreto foi a escola campeã do Enem. Mas, no ano seguinte, caiu para a 11ª posição no ranking e, em 2008, descendeu para a 15ª colocação. O colégio se recuperou há dois anos, ficando na segunda colocação na prova. Mas, após recurso de outro colégio, a instituição piauiense fundada em 1943 caiu para o terceiro posto.
Novamente no pódio, o Dom Barreto atribuiu o bom resultado à popularização do Enem. Segundo Marcela Rangel, coordenadora pedagógica da escola, o resultado obtido pelo Dom Barreto é importante para “renovar a auto-estima do piauiense, que vê seu estado sendo reconhecido nacionalmente”.“Os próprios alunos têm consciência de que hoje [o Enem] é a principal forma de seleção na Universidade Federal do Piauí”, afirmou Marcela.
EVOLUÇÃO DA ESCOLA NO ENEM
ANO        POSIÇÃO
2006
200711º
200815º
2009
2010
Segundo a coordenadora, além das provas do calendário oficial, os alunos realizam cerca de 12 simulados por ano no estilo do Enem. As provas são todas aplicadas de surpresa, para medir “o que sabem hoje, e não o que estudaram ou decoraram ontem”. Todas as semanas, eles fazem provas com 60 questões de múltipla escolha e, uma ou duas vezes ao mês, realizam uma com 90 questões, nos moldes do exame nacional.
Marcela explicou que o objetivo é acostumar os alunos a otimizarem a resposta dos exercícios, já que o curto tempo é um dos grandes desafios do Enem. Além disso, ela afirmou que aumentou a comunicação entre os professores e a interdisciplinaridade.
Os alunos, porém, também fazem outros tipos de provas, já que prestam mais de um vestibular, inclusive para a Universidade Estadual do Piauí (Uespi), que não usa notas do Enem. Segundo Marcela, a taxa de aprovação em vestibulares é de cerca de 90%.

O Instituto Dom Barreto é uma escola particular sem fins lucrativos. A mensalidade do Ensino Médio é de R$ 696, segundo a diretora da instituição, Maria Stela Rangel da Silva. Ela afirmou que, além dos 3.500 alunos do colégio – da educação infantil até o ensino médio –, a entidade ainda mantém a Escola Popular Madre Maria Bilac, um colégio totalmente gratuito para 600 alunos do bairro Satélite, um dos mais pobres de Teresina.

Cerca de 20% da renda do Dom Barreto é aplicada em bolsas de estudo para alunos do colégio particular e da escola popular. “Temos alunos de classe média alta, classe média, classe trabalhadora, é uma escola para todos”, disse Maria Stela.
Na sexta-feira (9), cerca de 20 ex-alunos do Instituto Dom Barreto, de Teresina (PI), fizeram uma visita ao antigo colégio. Hoje cursando o ensino superior, os jovens fizeram parte do grupo de 120 estudantes que realizaram a prova do MEC em 2010.
Educandário exige prova e entrevista
Sétimo colocado no ranking geral, com 727,6 pontos, o Educandário Santa Maria Goretti é outro destaque do Piauí no Enem 2010.
O colégio, localizado em Teresina, tem 40 anos de existência e cerca de mil estudantes matriculados. Para serem aceitos, os novos alunos, exceto os do ensino infantil, têm de fazer uma prova chamada de teste de sondagem para avaliar se possuem condições de acompanhar o ensino da unidade escolar. A maioria é retida nesta fase. Os estudantes do terceiro ano do ensino médio não são aceitos.
Antes da matrícula, a família do novo aluno também precisa ser entrevistada. “A escola exige bastante disciplina e dedicação. Precisamos garantir se é isto que a família busca”, diz a coordenadora pedagógica Amanda Leal.
Para Amanda, um dos segredos do bom resultado do Educandário é a baixa rotatividade dos alunos. “O Enem inaugura um novo tipo de avaliação, é uma preparação que leva muitos anos. Não é um trabalho de um ou dois anos. A maioria de nossos alunos começa na educação infantil e fica grande parte da vida escolar.”

As classes do ensino médio possuem, no máximo, 30 alunos em cada. De olho no vestibular, os alunos do terceiro ano têm aulas de reforço no contraturno escolar.
As mensalidades no Educandário Santa Maria Goretti custam entre R$ 598 (ensino infantil) até R$ 798 (ensino médio). Para as matrículas na educação infantil há lista de espera.

Enem 2010 tem somente 13 escolas públicas entre as cem melhores

 

Nota média geral subiu de 501,58 em 2009 para 511,21 em 2010.
MEC dividiu escolas de acordo com índice de participação dos alunos.

Do G1, em São Paulo
Somente 13 escolas públicas aparecem na lista das cem melhores instituições de ensino o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem 2010). As notas por escola foram divulgadas nesta segunda-feira (12) pelo Ministério da Educação e divididas pela porcentagem de participação dos estudantes no exame. No grupo principal, com mais de 75% de participação, o "top 100" é formado por 87 escolas particulares e 13 públicas. As escolas têm até 30 dias para recorrer das notas obtidas no exame.
O Ministério da Educação mudou o critério de divulgação das notas por escola do Enem. Foram criadas quatro categorias de acordo com a porcentagem de participação de cada uma das 26.099 escolas na prova realizada em 2010:
Grupo 1: de 75% a 100% (4.640 escolas) - veja as notas em arquivo pdf
Grupo 2: de 50% a 74,9% (5.444 escolas) - veja as notas em arquivo pdf
Grupo 3: de 25% a 49,9% (8.616 escolas) - veja as notas em arquivo pdf
Grupo 4: de 2% a 24,9% (7.399 escolas) - veja as notas em arquivo pdf
Segundo o MEC, todas as notas estarão disponíveis nesta segunda-feira (12)  para consulta pública no site do Inep
Escolas com menos de 2% de participação não foram consideradas. Segundo o MEC, por causa da diversidade na taxa de participação no Enem, não é possível tecnicamente estabelecer comparações entre os resultados dos diferentes grupos. O ministério optou por criar as quatro categorias para evitar comparações equivocadas e a criação de rankings distorcidos. Como o Enem não é obrigatório, uma escola poderia selecionar seus melhores alunos e obter uma média alta, número que seria diferente se todos os seus estudantes participassem. Devido a esta nova forma de divulgação o MEC atrasou a divulgação das notas, que estava prevista para julho.
Nenhuma escola estadual ou municipal aparece entre as cem primeiras do Enem. As escolas públicas que se destacaram são colégios de aplicação de universidades, colégios militares, escolas federais e escolas técnicas. Aumentando o universo para as mil escolas com mais de 75% de participação que obtiveram melhor desempenho no exame, o Enem tem 926 privadas e apenas 74 públicas.
O desempenho dos alunos melhorou em relação ao Enem anterior. A nota média geral das escolas subiu de 501,58 em 2009 para 511,21 em 2010 e a participação dos alunos que concluíram o ensino médio regular no ano anterior passou de 45,8% em 2009 para 56,4% em 2010.  A participação no Enem dos alunos que concluíram o ensino médio regular aumentou de 45,8% em 2009 para 56,4% em 2010.
Colégio São Bento, do Rio: primeiro colocado no ranking nacional do Enem (Foto: Alba Valéria Mendonça/G1)Colégio de São Bento, do Rio: primeiro colocado no
Enem (Foto: Alba Valéria Mendonça/G1)
Colégio do RJ tem a maior média
Os colégios particulares dominam o topo da lista do Enem. O Colégio de São Bento, do Rio, obteve a maior média, com 761,7 pontos. Em segundo lugar aparece o Instituto Dom Barreto, de Teresina (PI), seguido pelo Colégio Vértice, de São Paulo; Colégio Bernoulli e Colégio Santo Antônio, de Belo Horizonte; Colégio Cruzeiro, do Rio; e Educandário Santa Maria Goretti, também de Teresina. A melhor escola pública da lista é o Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Viçosa (MG), que aparece em oitavo lugar no geral.
Entre as 13 escolas públicas que aparecem na lista das cem com melhores médias no Enem, sete são ligadas a universidades públicas (Coluni - Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Viçosa-MG, Colégio de Aplicação da Uerj, Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Pernambuco, Escola do Recife FCAP Universidade Estadual de Pernambuco, Colégio Politécnico da Universidade Federal de Santa Maria-RS e Colégio de Aplicação da UFRJ); quatro são colégios militares (CM Belo Horizonte, CM Campo Grande, CM Juiz de Fora e CM Porto Alegre), uma é escola técnicas (ETE de São Paulo) e uma é escola federal (Colégio Pedro II, do Rio).
Escola aparece na pior colocação de SP em um dos grupos estipulados pelo MEC (Foto: Juliana Cardilli/G1)Escola indígena de Bertioga (SP) teve a pior média
entre as com 75% de presença no Enem (Foto: Juliana
Cardilli/G1)
Escola indígena teve pior desempenho
As escolas públicas dominam a lista das escolas com pior desempenho entre as que tiveram mais de 75% de participação no Enem 2010. Das mil piores, 704 são públicas e 296 são privadas. Entre as que tiveram de 50% a 74,9% de participação, a diferença é ainda maior: 987 são públicas e 13 são particulares.
A escola com pior desempenho das que tiveram mais de 75% de participação é a Escola Estadual Indígena Txeru Ba' e Kua, no município de Bertioga (SP), com média de 430 pontos. Em seguida estão a E.E.E.F.M. José Roberto Christo, localizada em Afonso Cláudio (ES), e a Escola Municipal Francisco José dos Santos, de Santa Rosa do Piauí (PI).
13 estados não aparecem entre as cem melhores
Dos 27 estados, 14 têm escolas representadas na lista das cem com melhor desempenho nas provas e que tiveram maior participação dos alunos no exame. Outros 13 estados ficaram de fora desta "elite". Os estados com maior número de escolas entre as cem primeiras são Rio de Janeiro (35 escolas), Minas Gerais (28) e São Paulo (15). Estes três estados concentram 78% das escolas do "top 100". Em seguida vem o Piauí (5). Também estão representados os estados de Mato Grosso do Sul (3), Pernambuco (3), Goiás (2), Maranhão (2),  Rio Grande do Sul (2) , Amazonas (1), Bahia (1), Ceará (1), Distrito Federal (1) e Paraná (1).
Alunas do Instituto Dom Barreto estudam na biblioteca (Foto: Divulgação)Alunas do Instituto Dom Barreto, Teresina (PI), que
obteve a segunda melhor média (Foto: Divulgação)
Na lista das cem piores escolas deste grupo com mais de 75% de participação no Enem aparecem 31 colégios do Espírito Santo.
Em seguida estão as escolas do Ceará (16), Maranhão (11), Amazonas (9), Bahia (4), Minas Gerais (4), Piauí (4), Paraná (3), Rio Grande do Sul (3), Sergipe (3), Tocantins (3), São Paulo (2), Goiás (1), Mato Grosso (1), Pernambuco (1), Rio Grande do Norte (1), Roraima (1), Rondônia (1) e Santa Catarina (1).
Entenda o Enem
O Enem foi criado em 1998 pelo MEC com o objetivo de avaliar as habilidades e competências dos estudantes concluintes do ensino médio. Em 2009, o exame foi reformulado e passou a ser usado como processo seletivo para instituições de ensino superior. A partir do resultado da prova, os alunos se inscrevem no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e podem pleitear vagas em instituições públicas de ensino superior de todo o país. Estudantes também podem usar o resultado do Enem para solicitar a certificação de conclusão do ensino médio.
Em 2010, 4.626.094 estudantes fizeram o Enem. O exame foi composto por redação e provas objetivas em quatro áreas do conhecimento: linguagens, códigos e suas tecnologias; ciências humanas e suas tecnologias; ciências da natureza e suas tecnologias; e matemáticas e suas tecnologias. A média total da escola é calculada pela média do número de participantes que fizeram as provas objetivas e pelo número de participantes que fizeram a redação.
A próxima edição do Enem será realizada nos dias 22 e 23 de outubro. Mais de 5,3 milhões de estudantes se inscreveram. Em 2012, o MEC vai realizar duas edições do exame, a primeira será nos dias 28 e 29 de abril e a segunda será no segundo semestre, provavelmente em outubro.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Especialistas dão dicas sobre como passar no vestibular


http://video.globo.com/Videos/Player/Entretenimento/0,,GIM1613354-7822-ESPECIALISTAS+DAO+DICAS+SOBRE+COMO+PASSAR+NO+VESTIBULAR,00.html


Ansiedade, nervosismo, medo: o vestibular é considerado um dos maiores desafios para adolescentes de todo o país. Baseado nisso, o Mais Você desta terça-feira, 30 de agosto, reuniu dicas de especialistas sobre o assunto. O programa ouviu as orientações de Rafael Azevedo, 22 anos, primeiro colocado no vestibular de medicina da Universidade de São Paulo, USP.

Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais, cerca de 6 milhões de pessoas passam por esta "tortura" todos os anos. Rafael revelou que a principal estratégia para alcançar êxito no desafio é disposição. Ele dividia seu tempo entre a academia e os estudos.

Vestibular Sem Estresse
O rapaz contou ainda que dedicou o início do ano a diversas atividades, e intensificou os estudos na medida em que o tempo passava. “No final do ano, eu fui aumentando gradualmente o meu período de estudos, até o dia das provas”, destacou ele. “Quando eu vi meu nome na lista, chorei bastante e fez tudo valer a pena”, admitiu o futuro médico.

O programa também acompanhou a rotina de Felipe Augusto Lima Ribeiro e Luiz Henrique Leite, que deixaram o interior de São Paulo e foram morar na capital, em busca do sonhado ingresso na USP. O dia a dia dos estudantes é repleto de estudos e com foco bem estabelecido. Eles acreditam que o sacrifício vai valer a pena. Os dois estão, há seis meses, sem televisão, internet e telefone, tudo isso pelo sonho.

Dúvidas do vestibulando

Confira as principais dicas de especialistas

Tenha foco
É preciso estar 100% dedicado a estudar e se aprimorar nas matérias que você tem mais dificuldade. Uma dica: faça intervalos curtos a cada uma hora de estudo. Isso vai te manter ligado e sem aquele soninho clássico que dá quando a gente abre o livro, sabe?

Organize os estudos
Crie uma planilha de estudos e organize por ordem de prioridade. Aqui a dica é criar seu próprio material de estudo. Escreva em um papel tudo o que você entendeu. Assim, as informações serão guardadas com mais facilidade.

Peça ajuda
Você conhece alguém que também está ralando para passar no vestibular? Ótimo! Chame essa alma caridosa para estudar com você. Assim, vocês podem tirar dúvidas um do outro. Mas atenção: não deixe que essas reuniões se tornem momentos de jogar conversa fora. Largue o video game e vá estudar!

Respire e descanseNem só de cadernos e caneta vive o estudante, não é verdade? Saia para se distrair um pouco. Faça exercícios, coma bem e divirta-se no tempo livre!


Os 10 cursos mais concorridos
1 - Medicina 52,90
2 - Publicidade e Propaganda 32,32
3 - Nutrição 27,67
4 - Farmácia 26,97
5 - Ciência da Computação 25,14
6 - Direito 24,41
7 - Relações Internacionais 23,94
8 - Arquitetura e Urbanismo 23,59
9 - Enfermagem 22,32
10 - Psicologia 21,98
http://maisvoce.globo.com/MaisVoce/0,,MUL1671449-10345,00.html

Especialista tira dúvidas de internautas sobre qualidade de educação

O especialista em educação Gustavo Ioschpe participou de um bate-papo com internautas no site do Jornal Nacional. No resumo abaixo, você confere as perguntas e respostas .
Qual é o maior problema da educação no Brasil?
Infelizmente são vários problemas. A gente pode resumir em um tripé que eu costumo usar para falar sobre a educação brasileira, que é: formação dos professores, gestão escolar e práticas de sala de aula. São os três caminhos para a mudança e são as três áreas que parecem problemáticas hoje. E o quarto item que acho que também transpareceu nesta série de reportagens é a questão do comprometimento. A gente vê que, infelizmente, certas escolas, até por estarem inseridas em zonas de dificuldade, acabam desistindo do aluno com uma rapidez muito grande. As escolas que dão certo são aquelas que têm um comprometimento até o fim com o sucesso do aprendizado do aluno.
Quantos estados não cumprem a lei que determina o piso salarial dos professores?
Na verdade, que eu saiba, são dois estados: o Rio Grande do Sul e Santa Catarina, que ainda questionam juridicamente a aplicação do piso. Mas eu confesso que não tenho grandes esperanças de que a aprovação e implementação do piso em todos os estados vá trazer grandes alterações no quadro da educação brasileira.
O que o público pode exigir dos governos e como fiscalizar o cumprimento destas exigências?
Eu acho que a exigência tem que ser por educação de qualidade. As pessoas confundem um pouco a educação com o ato de estar na escola. Mas só ocorre educação e escola só merece o nome de escola se seus alunos estão efetivamente aprendendo. Acho que uma métrica boa e confiável é justamente o Ideb. Não é um índice perfeito, tem problemas, mas é um índice bastante transparente. É um índice muito bom, que foca em aprendizagem e aprovação e que está disponível para todas as escolas do Brasil. Tem a consulta muito fácil no site do INEP e está reproduzido aqui no site do Jornal Nacional. (COLOCAR LINK). O que me parece um caminho positivo de mudança e mobilização é que todos os pais e alunos, em primeiro lugar, se informem sobre o Ideb de sua escola e, ao notar que tenha um valor baixo, eu diria que abaixo de 5, que procurem entender o porque do Ideb estar baixo. Procurem um canal de comunicação com a direção da escola, com os professores e se isso não for suficiente para gerar mudanças concretas, que levem adiante suas reclamações ao secretário municipal ou estadual de educação. Me parece bastante surpreendente que não tenha tido no Brasil, pelo que eu saiba, nenhuma mísera manifestação ou passeata exigindo melhorias da qualidade da educação. Nós temos muitos movimentos da parte dos professores pela melhoria das suas questões profissionais, mas não me recordo de ter visto uma manifestação popular pela qualidade e efetividade da educação brasileira. Acho que o primeiro passo é se familiarizar com o Ideb, cobrar da sua escola e não parar de cobrar até que o resultado mude e a situação melhore.
Quais situações das escolas chamaram mais atenção durante a produção da série?
Duas situações chamaram bastante atenção, por razões opostas. A primeira foi uma escola de Belém do Pará que tem um Ideb muito baixo e há um clima de confusão e abandono que é realmente assustador. Chega ao ponto de não só ter uma paralisação há um mês e meio das aulas terem sido retomadas após a última greve, como os alunos não serem nem notificados disso. Como se não bastasse os alunos perderem este dia de aula, muitos deles fizeram realmente o papel de bobo de ir até a escola e se defrontar com salas vazias e a ausência total de professores. E o outro caso que me chamou bastante atenção foi uma escola em Goiânia que nós visitamos na quinta-feira (19) que é um caso impressionante do poder de recuperação que uma equipe de professores e especialmente uma diretora comprometida com mudanças pode ter. Como nós falamos na reportagem, era uma escola que, quando a atual diretora assumiu o cargo, tinha apenas 67 alunos e estava em vias de ser fechada. Então, esta diretora assumiu e insistiu para que a equipe fosse trocada e que só ficassem professores comprometidos com o aprendizado do aluno. E num prazo relativamente curto, de oito anos ou até menos, essa equipe conseguiu fazer com que os alunos tivessem um índice de aprendizado compatível com o que existe hoje nos países desenvolvidos. Então uma mensagem de uma escola que traz bastante desesperança, mas por outro lado temperada pela realidade de uma escola que nos enche de esperança e orgulho. E também saber que sem precisar de recursos financeiros diferenciados, sem estar em bairro rico ou utilizar tecnologias diferentes, unicamente com a competência, talento e comprometimento da equipe pode-se gerar sim uma educação brasileira compatível com a dos países desenvolvidos.
Como aplicar melhor os recursos do Fundeb?
A minha sugestão de utilização do Fundeb é algo que eu venho chamando de implementação de uma lei da responsabilidade educacional. Seria fazer com que as verbas do fundo deixassem de ser transferidas para a as escolas de acordo com um critério de necessidade financeira e mais por um critério de melhoria daquela escola. O Fundeb é um mecanismo que tem como objetivo a recuperação de áreas de grande miséria, mas quando mantidos no longo prazo, acabam gerando um ciclo em que não há nenhum incentivo na melhoria da qualidade. Acho que precisamos inverter esta lógica e fazer com que estes recursos sejam direcionados aos gestores que estejam mostrando através de resultados concretos, que seria a melhoria no Ideb. As escolas que tivessem maiores saltos receberiam as verbas do Fundeb de forma proporcional ao salto que aquela escola deu. É uma proposta que algumas pessoas consideram um pouco radical e é um pouco diferente da cultura do pensamento da educação brasileira. Mas acho que é hora de nos darmos conta de que o pensamento que a gente nutre sobre a educação no Brasil tem gerado resultados praticamente catastróficos. Então é hora de pensar diferente.

O salário dos professores é fundamental para a qualidade da educação?
Minha área de pesquisa é a economia da educação, que não se baseia em teorias ou opiniões e sim em resultados de estudos reais, com bancos de dados de milhares de casos e estabelecendo relações através de metodologias sofisticadas de estatística e econometria. E o que estes estudos revelam e são centenas, tanto no Brasil quanto no exterior, é que o salário do professor não é uma variável estatisticamente significativa ou relevante na determinação do aprendizado dos alunos. A partir de um certo patamar de salário atingido, e acho que no Brasil já foi atingido desde a época do Fundef, mudanças salariais não tem se transformado em melhorias da qualidade da educação. Mesmo para quem não queira ler os estudos econométricos, pode reparar que desde 1995, os salários dos professores vêm em um movimento contínuo de aumento. E a qualidade da educação está basicamente estagnada. As notas do sistema de avaliação do ensino básico hoje são praticamente as mesmas ou até menores do que eram em 1995. Me parece que há uma literatura muito vasta que aponta uma série de medidas, algumas das quais gratuitas, que têm muito impacto sobre o aprendizado dos alunos, por exemplo: dever de casa, avaliação constante e acompanhamento, utilizar material didático, ter livros e biblioteca dentro da escola, ter uma aula interativa, etc. Há uma série de itens que tem muito pouco custo e resultado comprovado. Como política pública, o Brasil deveria estar mais preocupado em implantar medidas que tenhamos relativa certeza de que terão resultado e custo relativamente baixo do que continuar insistindo no caminho do aumento do salário dos professores, que até hoje não se mostrou efetivo nem na história recente da educação brasileira e nem na literatura especializada.
Quando se fala em aumento dos professores, as pessoas veem esta questão por dois lados. Um é aumentar os salários dos professores que estão na ativa hoje para que eles se sintam mais motivados e tenham resultados melhores. E a segunda é aumentar significativamente o salário dos professores para que um novo grupo de pessoas seja atraído à carreira. Pessoas mais qualificadas e que poderiam gerar este salto na educação brasileira. Quanto ao primeiro argumento, citando novamente os estudos, eles mostram que não há essa relação. E o problema de aprendizagem não é na maioria dos casos falta de motivação do professor, mas em muitos casos falta de preparo, formação adequada, sistemas de gestão que iriam conduzir a esta melhora. Já em relação a atração de novas pessoas vejo dois problemas com este raciocínio. O primeiro dizer que 2 milhões de professores, hoje na ativa não prestam e que não há nada que se possa fazer com eles para que tenham um rendimento melhor. Eu rejeito este argumento. Acho que os professores brasileiros têm bastante vontade de acertar e em vários casos estão fazendo um belo trabalho. E a partir do momento que tenham uma formação correta, o resultado vai melhorar.
É uma saída municipalizar a educação no Brasil?
Eu acredito que em termos de formato, a municipalização, principalmente das séries iniciais é o caminho correto. Mas não sou uma pessoa que acredita no formalismo da lei para mudar uma realidade social e política. Enquanto não houver comprometimento e preparo das pessoas que estão do lado de lá da sala de aula, ou seja, professores e diretores, e enquanto não existir demanda e exigência do lado de cá, dos pais e alunos, a situação vai continuar na inércia. O que fica claro é que esta falta de demanda por uma educação de qualidade faz com que haja uma acomodação muito grande das pessoas que estão do lado de lá: dos professores, diretores e especialmente das lideranças políticas. No Brasil, temos a cultura de que quando há um problema precisamos criar uma lei para resolvê-lo. Por exemplo, quando se criou a vinculação orçamentária, onde 18% do orçamento da União e 25% dos orçamentos de estados e municípios fossem gastos em educação, se imaginava que isso iria garantir para todo o sempre que não faltaria dinheiro para a educação. Mas o que acontece é que como não há uma demanda por educação de qualidade, esse dinheiro pode até estar sendo gasto em educação, mas não traz os resultados necessários. Me parece que um caminho indispensável para a melhoria é gerar a demanda por melhorias na qualidade da educação por parte do grande público.

http://g1.globo.com/platb/jnespecial/

Quase 80% dos fumantes acenderam 1º cigarro antes dos 20, diz estudo

A campanha de combate ao fumo de 2011 quer mais do que fazer as pessoas abandonarem o cigarro. Quer evitar que elas comecem a fumar. Por isso o público alvo é o jovem, principalmente o adolescente.

O Jornal Nacional estreia nesta segunda-feira (29) uma série de reportagens sobre o tabagismo no Brasil. O tema da primeira é o consumo de cigarro pelos jovens. O repórter André Luiz Azevedo explica por que os adolescentes são o foco da campanha lançada pelo Ministério da Saúde neste Dia Nacional de Combate ao Fumo.
Eles não podem comprar cigarro e não podem fumar dentro da escola, mas o cigarro é a companhia de muitos adolescentes.
Um menino diz que começou a fumar com 14 anos e que, se quisesse, conseguiria largar o cigarro. “Começou em um grupo de amigos. Muita gente fumava. Acabei pedindo para experimentar”, conta.
A campanha de combate ao fumo de 2011 quer mais do que fazer as pessoas abandonarem o cigarro. Quer evitar que elas comecem a fumar. Por isso o público alvo é o jovem, principalmente o adolescente. Porque todas as pesquisas mostram que é geralmente nesta fase da vida que eles se viciam.
Um levantamento do Ministério da Saúde revela que quase 80% dos fumantes acenderam o primeiro cigarro com menos de 20 anos, e 20% com menos de 15 anos.
“Tem muitos que fumam desde os 12 anos e estão fumando até hoje com 17 anos”, afirma o estudante Leonardo França.
“Você resolve experimentar e acaba caindo no vicio, gostando. Nunca experimentei”, acrescenta Marcos Caetano, de 17 anos.
Segundo uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira (29) pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca), o número de meninas de menos de 15 anos que já comprou cigarro chega a mais de 50% em Porto Alegre, e o de meninos é só um pouco menor em Fortaleza.
Um colégio público na Baixada Fluminense faz várias ações de alerta contra o fumo. Exemplos de como um programa de conscientização nas escolas pode ajudar. O jogo de dados passa informações sobre como o vício começa. Na peça de teatro, o garoto que representa o pulmão não resiste.
“A gente já tem feito vários programas antitabagismo, e nós não temos feito só dentro da escola. Nós temos alcançado a comunidade também”, comenta a diretora da escola Dayse da Fonseca.
As ações educativas são importantes, mas, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), não são tão eficazes quanto medidas mais amplas. Para alcançar um país inteiro, a Comissão Nacional que coordena o controle ao tabaco tenta dificultar o acesso dos jovens ao cigarro.
“Toda a estratégia de mercado, a linguagem da propaganda, a estratégia das embalagens, inclusive os baixos preços praticados, tudo tem como objetivo seduzir os jovens, principalmente o adolescente”, explica Tânia Cavalcante, secretária-executiva da Comissão Nacional para Implementação da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (Conicq).
Uma das medidas que a comissão defende é a proibição da adição de sabores como menta ou chocolate.
“A experimentação do cigarro geralmente causa certo desconforto. A pessoa tosse, não é agradável. Tornando esse cigarro mais saboroso facilita que os jovens comecem a fumar mais regularmente”, alerta Valéria Cunha, coordenadora da Divisão de Controle do Tabagismo do Inca.
Para ser aprovada, a medida passou por uma consulta pública aberta pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no fim do ano passado. O tema recebeu milhares de sugestões, a maior parte da indústria do fumo, que estão sendo analisadas pela Anvisa.
Segundo a Associação Brasileira da Indústria do Fumo, os ingredientes que dão sabor ao cigarro apenas atendem à demanda dos consumidores adultos. A Abifumo ressalta que a indústria só produz cigarros para fumantes maiores de 18 anos.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, a melhor maneira de reduzir o consumo é aumentar o preço do cigarro. Isso vai acontecer a partir de dezembro, quando o preço do maço pode ficar até 20% mais caro por conta do aumento dos impostos, anunciado na semana passada.
O governo determinou ainda um preço mínimo para o maço: R$ 3 até dezembro de 2012; R$ 3,50 em 2013; R$ 4 em 2014; e R$ 4,50 em 2015.
“Estudos do banco mundial mostram que o jovem é muito mais sensível ao preço, duas a três vezes mais sensível ao preço do que o adulto”, revela Tânia Cavalcante, secretária-executiva da Conicq.
A Souza Cruz, maior fabricante de cigarros do país, afirma ser a favor do valor mínimo por maço, mas alerta que o aumento de preços pode empurrar o fumante para os cigarros ilegais, mais baratos, favorecendo o contrabando.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Qual a maneira certa de escovar os dentes?



Uma escovação adequada deve durar, no mínimo, dois minutos, isto é, 120 segundos! A maioria dos adultos não chegam nem próximos a este tempo. Para ter uma idéia do tempo necessário para uma boa escovação, use um relógio na próxima vez que escovar os dentes. Escove-os com movimentos suaves e curtos, com especial atenção para a margem gengival, para os dentes posteriores, difíceis de alcançar e para as áreas situadas ao redor de restaurações e coroas. Concentre-se na limpeza de cada setor da boca, da seguinte maneira:
  • Escove as superfícies voltadas para a bochecha dos dentes superiores e, depois, dos inferiores.
  • Escove as superfícies internas dos dentes superiores e, depois, dos inferiores.
  • Em seguida, escove as superfícies de mastigação.
  • Para ter hálito puro, escove também a língua, local onde muitas bactérias ficam alojadas.
Segure a escova em um ângulo de 45 graus e escove com movimentos que vão da gengiva à ponta dos dentes.
Com suaves movimentos circulares, escove a face voltada para a bochecha e a face interna dos dentes, e a superfície usada para mastigar.
Com movimentos suaves, escove também a língua para remover bactérias e purificar o hálito.

Que tipo de escova dental devo usar?

A maioria dos dentistas concorda que a escova dental de cerdas macias é a melhor para a remoção da placa bacteriana e dos resíduos de alimentos. As escovas com cabeças menores também são mais adequadas, porque alcançam melhor todas regiões da boca, como, por exemplo, os dentes posteriores, mais difíceis de alcançar. Muitos escolhem a escova elétrica como a melhor alternativa, pois ela limpa com maior facilidade e é particularmente indicada para pessoas que têm dificuldade para higiene bucal ou tem menor destreza manual.

Qual a importância do creme dental na escovação?

É importante que você use o creme dental mais adequado para você. Atualmente existe uma grande variedade de produtos feitos especialmente para combater cáries, gengivite ,tártaro, manchas e sensibilidade. Pergunte ao seu dentista qual o tipo de creme dental mais adequado. Para encontrar o creme dental Colgate correto para você, clique aqui.

Quando devo trocar minha escova dental?

Troque sua escova de dentes a cada três meses ou quando perceber que ela começa a ficar desgastada. Além disso, é muito importante trocar de escova depois de uma gripe ou resfriado para diminuir o risco de nova infecção por meio dos germes que aderem às cerdas.
* Artigo fornecido pela Colgate-Palmolive. Copyright 2008 Colgate-Palmolive. Todos os direitos reservados

domingo, 12 de junho de 2011

Aprender a Estudar - Um Guia Para o Sucesso na Escola


 
  INTRODUÇÃO....................................................................6

«Os alunos não sabem estudar!»—ouve-se, com frequência, nas nossas escolas.
Mostra a experiência que muitos estudantes, apesar da sua capacidade e do seu esforço, acabam por ter insucesso, pois trabalham sem método ou com métodos inadequados.
Como qualquer outra actividade humana, o estudo exige o domínio de técnicas especificas. Sem elas, o esforço é ineficaz. Daí a necessidade de  Este manual prático de  hábitos de trabalho, individual e em grupo, e surge dentro do espirito reformador
de Bases do Sistema Educativo explicações mais teóricas. Que os académicos perdoem o atrevimento!
Apresentamos regras gerais orientadoras que deverão ser adaptadas consoante as capacidades do estudante, os objectivos, o tempo disponível e o tipo de disciplina.
Nenhum método é ideal para todas as pessoas.
estudantes, sobretudo do ensino secundário, interessados em melhorar a eficiência do seu trabalho. É dirigido também aos pais preocupados com o rendimento escolar dos seus filhos e aos professores empenhados em facilitar a aprendizagem aos seus alunos.
Este guia é dirigido, em primeiro lugar, aos
António Estanqueiro



 


CAP 2.
A GESTÃO DO TEMPO ..................................................9
1.1 As horas mais rentáveis ................................................................................................................10
1.2 Pausas no trabalho ........................................................................................................................10
1.2.1 Fazer intervalos.....................................................................................................................10
1.2.2 Mudar de assunto...................................................................................................................11
2 A eficácia de um horário........................................................................................................11
2.1 Exercício de autodisciplina...........................................................................................................11
2.2 Segurança contra imprevistos .......................................................................................................12
3 Ocupações extra-escolares.....................................................................................................12
Síntese ..........................................................................................................................................13
CAP 3.
A ATITUDE PSICOLÓGICA DO ESTUDANTE .14
Sumario ........................................................................................................................................14
1 Motivação ................................................................................................................................15
1.1 A força da motivação....................................................................................................................15
1.1.1 Acelerador da aprendizagem .................................................................................................15
1.1.2 Travão do esquecimento ........................................................................................................15
1.2 Os reforços do interesse................................................................................................................16
1.2.1 Castigos e prémios dos educadores........................................................................................16
1.2.2 Estímulos criados pelo estudante...........................................................................................16
1.2.3 Pensar no futuro.....................................................................................................................16
2 Autoconfiança ..........................................................................................................................17
2.1 0 medo do fracasso .......................................................................................................................17
2.2 A construção da confiança............................................................................................................18
2.2.1 Lembrar resultados positivos .................................................................................................18
2.2.2 Acreditar no sucesso ..............................................................................................................18
3 Persistência ...............................................................................................................................18
3.1 Seguir o curso adequado...............................................................................................................19
3.2 Não desistir cedo demais ..............................................................................................................19
Síntese ..........................................................................................................................................20
CAP 4.
APRENDIZAGEM E MEMÓRIA ..............................21
Sumário ........................................................................................................................................21
1 Captação ...................................................................................................................................21
1.1 Compreender ...............................................................................................................................22
1.2 Organizar .....................................................................................................................................22
1.3 Relacionar....................................................................................................................................23
2 Auto-avaliação .........................................................................................................................24
2.1 Medir a aprendizagem ..................................................................................................................24
2.2 Orientar o estudo ..........................................................................................................................24
3 Revisão .....................................................................................................................................25
3.1 0 fenómeno do esquecimento .......................................................................................................25
3.1.1 As interferências ....................................................................................................................26
3.1.2 As motivações do indivíduo ..................................................................................................26
3.2 Como refrescar a memória............................................................................................................26
3.2.1 Número de revisões ...............................................................................................................27
3.2.2 Processos de revisão ..............................................................................................................27
Síntese ..........................................................................................................................................28
CAP 5.
AS AULAS ...........................................................................29
Sumário ........................................................................................................................................29
1 Assiduidade ..............................................................................................................................29
1.1 0 rendimento escolar.....................................................................................................................30
1.2 A atitude do professor...................................................................................................................30
2 Preparação das aulas ...............................................................................................................30
2.1 O material de trabalho ..................................................................................................................30
2.2 Os assuntos da lição......................................................................................................................31
3 Saber escutar............................................................................................................................31
3.1 A atenção .....................................................................................................................................32
3.2 A descoberta do essencial.............................................................................................................32
3.2.1 Conhecer o método do professor ...........................................................................................32
3.2.2 Interpretar bem as palavras ....................................................................................................33
3.2.3 Ouvir até ao fim .....................................................................................................................33
3.3 O espírito crítico ...........................................................................................................................33
4 Participação ..............................................................................................................................34
4.1 Fazer perguntas............................................................................................................................34
4.1.1 Perguntas interessadas ...........................................................................................................35
4.1.2 Perguntas concretas ...............................................................................................................35
4.1.3 Perguntas oportunas...............................................................................................................35
4.2 Intervir nos debates.......................................................................................................................35
5 Apontamentos ..........................................................................................................................36
5.1 Seleccionar ..................................................................................................................................36
5.2 Usar abreviaturas ..........................................................................................................................37
5.3 Aperfeiçoar em casa .....................................................................................................................38
Síntese ..........................................................................................................................................38
CAP 6.
TRABALHO EM GRUPO .............................................40
Sumário ........................................................................................................................................40
1 A escolha dos colegas.............................................................................................................41
1.1 Amigos ........................................................................................................................................41
1.2 Motivados ....................................................................................................................................41
1.3 Responsáveis ...............................................................................................................................42
2 A realização do trabalho ........................................................................................................42
2.1 Definir objectivos .........................................................................................................................42
2.2 Distribuir tarefas ...........................................................................................................................42
2.3 Estabelecer regras .........................................................................................................................43
3 A liderança......................................................................................................................................43
3.1 Funções do líder...........................................................................................................................43
3.2 Estilos de chefia...........................................................................................................................44
4 Relações humanas ...................................................................................................................44
4.1 Escutar os outros..........................................................................................................................45
4.2 Ter autodomínio ...........................................................................................................................45
4.3 Ser tolerante.................................................................................................................................45
4.4 Corrigir sem ofender.....................................................................................................................45
4.5 Oferecer elogios...........................................................................................................................45
4.6 Usar o bom humor ........................................................................................................................46
5 O êxito dos grupos ..................................................................................................................46
5.1 0 rendimento intelectual ...............................................................................................................46
5.2 A formação da personalidade .......................................................................................................46
Síntese ..........................................................................................................................................47
CAP 7.
A LEITURA ATIVA .....................................................48
Sumário ........................................................................................................................................48
1 Como conhecer um livro........................................................................................................48
2 Etapas na leitura.......................................................................................................................49
2.1 Ler «por alto» ...............................................................................................................................49
2.2 Ler «em profundidade».................................................................................................................49
3 Processos de leitura activa .....................................................................................................50
3.1 Consultar o dicionário...................................................................................................................50
3.2 Sublinhar......................................................................................................................................50
3.3 Fazer anotações............................................................................................................................51
3.4 Tirar apontamentos .......................................................................................................................51
3.4.1 Transcrições..........................................................................................................................51
3.4.2 Esquemas ...............................................................................................................................52
3.4.3 Resumos................................................................................................................................52
4 Velocidade e rendimento .......................................................................................................53
4.l A vantagem do leitor rápido ..........................................................................................................53
4.2 Como acelerar o ritmo de leitura ..................................................................................................54
Síntese ..........................................................................................................................................55
CAP 8.
A ELABORAÇÃO DE UM TRABALHO ................56
Sumário ........................................................................................................................................56
1 O tema.......................................................................................................................................57
2 A recolha de informações ......................................................................................................57
3 O plano .....................................................................................................................................58
3.1 Filtragem......................................................................................................................................58
3.2 Ordenação....................................................................................................................................58
4 A redação ...............................................................................................................................59
4.1 Partes do texto ..............................................................................................................................59
4.2 Citações .......................................................................................................................................59
4.2.1 Recorrer a autoridades ...........................................................................................................60
4.2.2 Transcrever com fidelidade ...................................................................................................60
4.2.3 Identificar a fonte...................................................................................................................60
4.3 Bibliografia..................................................................................................................................61
5 A apresentação do trabalho ...................................................................................................62
Síntese ..........................................................................................................................................63
CAP 9.
REGRAS DA ESCRITA .................................................64
Sumário ........................................................................................................................................64
1 O estilo......................................................................................................................................65
1.1 Palavras familiares.......................................................................................................................65
1.2 Expressões sóbrias........................................................................................................................65
1.2.1 Poupar qualificativos .............................................................................................................66
1.2.2 Ser directo.............................................................................................................................66
1.3 Frases curtas ................................................................................................................................66
1.4 Ligações coerentes.......................................................................................................................66
2 A pontuação ..............................................................................................................................67
3 A ortografia..............................................................................................................................68
3.1 Eliminação e troca de letras ..........................................................................................................68
3.2 Troca de palavras homófonas .......................................................................................................69
3.3 Confusões nos verbos ...................................................................................................................70
4 A aprendizagem da escrita.....................................................................................................70
4.1 Ler bons autores...........................................................................................................................71
4.2 Conhecer a gramática ...................................................................................................................71
4.3 Treinar .........................................................................................................................................71
Síntese ..........................................................................................................................................71
CAP 10.
PROVAS DE AVALIAÇÃO ....................................73
Sumário ........................................................................................................................................73
1 A preparação............................................................................................................................74
1.1 O estudo «à última hora»..............................................................................................................74
1.1.2 Confusões ..............................................................................................................................74
1.1.3 Medo.....................................................................................................................................75
1.2 A revisão final ..............................................................................................................................75
1.3 O treino para os testes .........................................................................................................75
1.3.1 Imaginar perguntas ................................................................................................................75
1.3.2 Resolver testes antigos...........................................................................................................76
2 A realização das provas..........................................................................................................76
2.1 Como responder nas provas escritas ................................................................................76
2.1.1 Ler o enunciado todo .............................................................................................................76
2.1.2 Distribuir o tempo..................................................................................................................76
2.1 3 Perceber o sentido das perguntas ...........................................................................................77
2.1.4 Fazer uma lista de tópicos......................................................................................................77
2.1.6 Não escrever coisas incertas ..................................................................................................78
2.1.7 Cuidar as opiniões pessoais ...................................................................................................78
2.2 Cábulas: sim ou não?...........................................................................................................79
2.3 A questão da caligrafia........................................................................................................79
2.4 Como responder nas provas orais .....................................................................................80
2.4.1 Pedir esclarecimentos ............................................................................................................80
2.4.2 Desviar-se das dificuldades ...................................................................................................80
2.4.3 Fugir à polémica....................................................................................................................80
3 A reacção às notas...................................................................................................................81
3.1 Assumir as responsabilidades............................................................................................81
3.2 Aprender com os erros ........................................................................................................81
Síntese ..........................................................................................................................................82